A flexibilidade cognitiva é a capacidade do cérebro para adaptar sua conduta e opiniões a acontecimentos novos, variáveis e inesperados.

A flexibilidade cognitiva exerce uma ampla função na aprendizagem e na resolução de problemas. Ela permite você escolher uma estratégia e executá-la para adaptar-se à nova situação na que você se encontra. Ajuda a reunir a informação do ambiente e responder de forma flexível e eficiente, ajustando a sua conduta às alterações que a situação exige.

Uma pessoa que tem uma forte flexibilidade cognitiva pode possuir as características a seguir:

  • Uma boa flexibilidade mental permite você se adaptar rapidamente às alterações ou novas situações;
  • A flexibilidade cognitiva ajuda a tolerar alterações que podem ser causadas ao resolver um problema ou realizar uma tarefa;
  • Permite você criar soluções alternativas;
  • As pessoas com uma boa flexibilidade cognitiva são capazes de passar de uma atividade para outra com facilidade e saber como atuar perante todas as situações;
  • Elas podem capturar várias dimensões da realidade, observar desde diferentes pontos de vista e reconhecer relações ocultas, o que lhes permitem encontrar diferentes soluções para o mesmo problema;
  • As pessoas que possuem flexibilidade mental toleram melhor os erros e as alterações, são capazes de se pôr na situação de outras pessoas e encontram compromissos facilmente;

A flexibilidade cognitiva é uma das funções cognitivas básicas e superiores na metacognição, e faz parte de nossas funções executivas. As funções executivas são uma parte importante de um desenvolvimento correto e adequado na escola e na vida. Elas permitem você marcar objetivos, planejar e realizar o plano, supervisar as suas próprias ações e corrigir sua conduta dependendo dos resultados.

Seu oposto, a rigidez cognitiva é a consequência da falta de flexibilidade mental. Pode ser definida como a incapacidade para alterar a conduta ou opiniões quando são ineficazes para alcançar o seu objetivo. A rigidez cognitiva pode causar alterações no regulamento da conduta, criando padrões deficientes.

A rigidez cognitiva ou uma flexibilidade cognitiva debilitada é, muitas vezes, a característica de vários transtornos neuropsiquiátricos, como os que padecem crianças com dificuldade para prestar atenção, pessoas que sofreram algum tipo de trauma cerebral (acidente automobilístico, queda, etc.), derrame ou transtornos complexos como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Desordem Obsessiva-Compulsiva (DOC), esquizofrenia, transtorno do espectro do autismo (síndrome de Asperger e autismo), transtornos alimentares (anorexia nervosa e bulimia nervosa) e pessoas com dependências, entre muitas outras.
Os adultos mais idosos costumam sofrer de problemas relacionados à alteração mental e à flexibilidade cognitiva. O envelhecimento do cérebro implica alterações físicas e funcionais nele, prejudicando o processamento do cérebro e o desempenho cognitivo.

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