Inteligência emocional é um conceito da psicologia que caracteriza o indivíduo que é capaz de identificar seus sentimentos e suas emoções com mais facilidade.
O termo foi difundido com mais ênfase pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman, autor do livro homônimo. É possível lidar com as pessoas e suas emoções, assim como compreender os próprios sentimentos, por meio do desenvolvimento de habilidades. Diferentemente do quociente de inteligência (QI), a inteligência emocional não trata de conhecimentos de cunho intelectual, científico ou acadêmico, mas de saber reconhecer e lidar com sentimentos e emoções, visando ao desenvolvimento pessoal e profissional.
Essa habilidade, quando bem trabalhada, favorece o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entendimento nas relações pessoais, e a melhor interação (e comunicação) no trabalho. Portanto, há vantagens nos dois setores. Além disso, a IE influencia, de forma positiva, a saúde física e mental. Ela previne transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, bem como distúrbios psicossomáticos.
Observe e analise seu próprio comportamento
Para explorar seu próprio comportamento, é necessário avaliar-se duplamente: em alguns momentos, a observação deve ocorrer quando as situações se colocarem diante de você, independentemente de serem boas ou ruins.
Observe quais são as reações da mente e do corpo, além das sensações e dos pensamentos que foram instigados.
Em um segundo momento, a análise deve ocorrer após a chegada dos sentimentos (sejam eles positivos, sejam eles negativos). Pode-se tentar descobrir o que desencadeou tais reações físicas e mentais.
Domine suas emoções
Existem pessoas com o comportamento enérgico e outras que são mais tranquilas. Entretanto, ninguém está livre de cometer atos precipitados, no calor do momento. A impulsividade não é uma boa aliada na maioria das situações.
Portanto, o ideal é dominar os impulsos e as emoções antes de tomar decisões ou dizer alguma coisa. Tente recobrar a calma e a razão em vez de simplesmente deixar o instinto atuar. Alguns exercícios podem ajudar nesse processo:
- respiração;
- meditação;
- caminhada;
- corrida;
- pilates;
- prática regular de atividades físicas no geral;
Manter o autocontrole é uma virtude que garante a contenção de excessos. Todavia, é importante lembrar que o objetivo deve ser o equilíbrio: não a supressão das emoções, mas sim o controle delas.
Aprenda a trabalhar as emoções negativas
Para que o bem-estar próprio seja garantido, é necessário manter as emoções que nos afligem sob controle. Afinal, o fato de lidarmos com emoções negativas é um mal inevitável. Quando elas nos acometem de forma intensa e permanecem em nosso interior por um longo tempo, acabam com nossa estabilidade.
Quando as emoções negativas (raiva, medo, insegurança e tristeza, por exemplo) aparecem, é preciso dominá-las e não permitir que elas nos controlem. Nesse ponto, se houver dificuldades, a intervenção de um bom profissional da Psicologia pode ajudar.
Aumente a sua autoconfiança
Saber o que deseja, definir até onde se quer chegar e alcançar seus objetivos nem sempre são etapas fáceis. Para tanto, é necessário reconhecer seus pontos fracos e fortes, trabalhando para modificá-los ou aprimorá-los. E esse desafio só pode ser vencido por meio da autoconfiança.
Acreditar em si e ressaltar suas qualidades ou seus talentos são ações que funcionam como combustíveis para alavancar carreiras e melhorar a qualidade de vida.
Desenvolva o sentimento de empatia
Colocar-se no lugar do outro não é um ato praticado apenas por seres humanos — sequer é privilégio dos adultos. Pesquisas realizadas com animais (cachorros, chimpanzés etc.) e com crianças demostraram que eles também são dotados do sentimento de solidariedade. Nada melhor para compreender o outro do que colocar-se na pele dele. Isso ajuda a pessoa a entender suas atitudes e a ser mais tolerante e compreensiva. Segundo Goleman, o conhecimento de si mesmo alimenta a empatia. Isso porque, quanto mais conscientes somos acerca de nossos próprios sentimentos, mais conseguimos entender a emoção alheia.
O foco da inteligência emocional é desenvolver a habilidade de potencializar cada emoção e redirecioná-la de modo que sejam alcançados resultados positivos nos diversos âmbitos da vida. A IE traz melhorias para os relacionamentos interpessoais e para as competências profissionais, além de aumentar a qualidade de vida.
Essa é uma abordagem que deveria ser ensinada nas escolas, pois assim educaríamos pessoas mais competentes, felizes e seguras. A consciência emocional melhora a realidade pessoal e social.